Problema neurológico conhecido como Neuralgia do Trigêmeo provoca crises de dor lancinante. Saiba como tratá-lo.
A Neuralgia do Trigêmeo é descrita pela medicina como uma das dores mais graves e insuportáveis. As crises desse distúrbio nervoso são caracterizadas por dores intensas, semelhantes a um choque, com curta duração e apenas em um lado do rosto.
“A pessoa pode ter o sintoma uma vez ao dia ou 20 vezes seguidas, o que dá a sensação de continuidade. A dor é rápida, sem aviso prévio e pode ser acionada com um simples toque nas zonas de gatilho”, explica o neurocirurgião Claudio Fernandes Corrêa, do hospital Nove de Julho, em São Paulo. Regiões do rosto como as bochechas, lábios ou língua são as mais comuns.
Não é raro que a nevralgia do trigêmeo, como também é chamada, seja confundida com dor de dente, o que leva a grande maioria dos pacientes primeiramente à cadeira do dentista. Algumas pessoas fazem extração dentária antes de finalmente procurar um profissional especializado ( Dentistas, Fisioterapeutas, Médicos, etc.). Esses profissionais precisam conhecer a doença e saber diferenciá-la.
Na maioria dos casos, não há causa conhecida e os exames neurológicos têm resultados normais, diz Corrêa. O quadro é mais comum em mulheres, na proporção de 2 para 1, e em portadores de esclerose múltipla.
Tratamento:
O tratamento inicial é medicamentoso, geralmente são prescritos anticonvulsivantes como a cardiomazepina e a oxicarbazepina, que controlam a dor e podem ser mantidos por tempo indeterminado. No entanto, na maioria dos casos, a doença evolui e o número de crises aumenta.
“Os pacientes precisam ser bem tratados e bem conduzidos, já que a doença afeta significativamente a qualidade de vida, aumentando o índice de suicídio”.
Em casos mais graves, são indicadas medidas cirúrgicas. Existem cinco tipos clássicos de operação e o médico deve avaliar qual se encaixa melhor para cada caso. Para Corrêa, a técnica mais eficiente hoje é a cirurgia de compressão com balão do gânglio de Gasser. A intervenção é realizada ambulatorialmente: é feita uma punção nos rosto do paciente, uma agulha com o balão é introduzida na região e esse balão é inflado durante 50 segundos, pressionando e neutralizando a área de gatilho mais comum. O procedimento leva no máximo 10 minutos.
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José Lucas Pinheiro de Azevedo
Fisioterapeuta | Osteopatia
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