quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estresse pode fazer o cérebro encolher!!


Estresse pode ser definido como (a) a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio-ambiente e (b) o desgaste físico e mental causado por esse processo.

O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.

Todo mundo sabe que o estresse causa dores de cabeça e insônia. Mas um estudo publicado na edição online da revista “Biological Psychiatry” sugere que ele também pode fazer o cérebro encolher.

Segundo a neurobióloga Rajita Sinha, autora da pesquisa, passar por momentos de tensão, como perder o ônibus, não tem nenhum impacto importante. Mas acontecimentos mais sérios, como a perda de um ente querido ou o fim de um relacionamento podem, sim, alterar a quantidade de massa cinzenta do cérebro.

O encolhimento, de acordo a pesquisadora da Universidade de Yale, ocorre mais em uma parte do córtex pré-frontal que regula as emoções, o autocontrole, a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue. A alteração, portanto, pode servir como um “sinal vermelho” para doenças como hipertensão e transtornos psiquiátricos.

Sinha explica que as situações de estresse vividas hoje são mais complicadas que as experimentadas por nossos ancestrais. Tanto que o problema tem contribuído para o aumento da ocorrência de doenças crônicas.

A maioria dos estudos sobre o impacto do estresse no cérebro tinha como objeto de estudo pacientes com transtornos como dependência química ou ansiedade. Essas pesquisas já sinalizavam uma redução de volume no lobo frontal, considerado o centro do controle das emoções e da personalidade.Mas trabalhos sobre os efeitos cumulativos do estresse no cérebro de pessoas saudáveis, como o da equipe de Sinha, são raros.O estudo contou com 103 adultos de 18 a 48 anos. Os voluntários foram entrevistados pela equipe e também tiveram o cérebro escaneado em exames de ressonância magnética.Infelizmente, os pesquisadores não tinham o número suficiente de mulheres participando do estudo para concluir se elas, ou eles, sofrem mais com o encolhimento do cérebro decorrente do estresse.Para Sinha, quanto melhor as pessoas lidarem com situações de estresse, menor será o impacto para o cérebro.
Consultório de Osteopatia e Terapia Manual Dr. José Lucas Azevedo

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José Lucas Pinheiro de Azevedo
Fisioterapeuta | Osteopatia
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