segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dicas para sua DOR na Coluna!



Como anda a sua postura? Você acha que se senta corretamente?
Preste atenção, pois aquela sua dorzinha nas costas pode estar ligada à sua má postura. Oito em cada dez pessoas vão sofrer, em alguma fase da vida, de dor na coluna.
Grande parte dos pacientes que acham que a solução é operar tem os problemas corrigidos com exercícios e correção de postura.
Grávidas (gestantes) e homens com que possuem grande volume na barriga também estão sujeitos a dores na coluna. Por isso, exercício é fundamental.

Segue abaixo algumas dicas que se deve evitar e o que se deve fazer para não sentir dores nas costas:
Dirigir com o braço esticado

O banco não deve estar totalmente para trás e os braços não devem ficar nem completamente esticados nem totalmente flexionados, pois, apesar de não provocar problemas na coluna, essa posição pode levar a inflamação dos músculos e dos tendões dos ombros. A postura ideal é manter o banco com uma inclinação de 110 graus e ficar com os cotovelos levemente flexionados.
Sentar em cima da perna (em forma de 4)
Essa é uma posição inadequada porque exige um esforço extra da coluna. Apesar do conforto inicial, a perna pode ter cãibra. Com o tempo, essa posição pode levar ao encurtamento da musculatura da coxa.
Pisar torto para dentro ou para fora
Pessoas que têm alterações na pisada podem sofrer problemas nos joelhos, no quadril e, consequentemente, na coluna. De acordo com o fisioterapeuta Roberto Mattar Cepeda, quando há desgaste desigual na sola do sapato significa que o ponto de gravidade mudou, o que pode causar dores nas costas e alterações na postura.
Ver TV deitado de lado no sofá
Trata-se de outra posição inadequada, pois normalmente o braço do sofá é muito alto e serve como apoio para o pescoço, o que deixa a coluna totalmente torta. Isso pode causar dores musculares na região do pescoço, semelhantes ao torcicolo, além de dor no meio das costas e na região lombar. O ideal é ver TV sentado ou em poltronas reclináveis (que apoiam a coluna inteira).
Carregar a mochila pesada em um ombro só
Erro de postura observado frequentemente em crianças e adolescentes, essa posição faz com que o peso da mochila seja colocado apenas sobre um dos ombros, o que pode provocar uma alteração postural chamada escoliose (desvio lateral inadequado da coluna). O uso correto da mochila é com alças bilaterais, na frente ou nas costas.
Apoiar os cotovelos na mesa
O hábito de manter os cotovelos apoiados na mesa, especialmente durante reuniões, além de escurecer e engrossar a pele, pode provocar uma bursite (inflamação crônica na bursa, que é um tipo de almofada que fica entre o osso e a pele). Em casos de inflamações crônicas, pode ser necessário fazer tratamento cirúrgico.
Ler deitado na cama
É uma das piores posturas para a coluna. Normalmente, as pessoas dobram o travesseiro e se deitam, permanecendo com o queixo para a frente (quase encostado no peito). Esse apoio não é abrangente para a coluna como um todo, o que contribui para dores nas costas. O ideal é ler com um apoio triangular para as costas para minimizar o esforço.
Digitar com os braços suspensos
Deixar a cadeira e a mesa em uma altura adequada é fundamental para evitar que os braços fiquem suspensos durante a digitação. O hábito de digitar sem apoio pode provocar tendinites ou bursites (tipos de inflamações) no ombro. O antebraço deve estar apoiado no braço da cadeira ou na mesa. A digitação deve ser feita usando o pulso e os dedos, pois, quanto mais suspensos os braços, maior o risco de dor e de inflamação.
Sentar com a perna cruzada
Segundo o ortopedista Cláudio Santili, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, ficar muito tempo sentado com a perna cruzada não é adequado porque pode provocar dormência e tensão na região dos culotes. Logo, pode causar dores musculares ou até uma bursite no quadril. Além disso, o peso de uma perna em cima da outra também pode aumentar as dores no quadril.
Apoiar o telefone entre o ombro e o pescoço
O fato de a pessoa ficar com o pescoço inclinado e com os ombros elevados para segurar o telefone força a musculatura, provocando dores musculares e torcicolo. Se essa posição for repetitiva, pode acontecer um encurtamento da musculatura e o pescoço fica duro (sofre contratura muscular).
Usar sandália com salto alto diariamente
A altura ideal do salto não deve ultrapassar 5 cm. Acima disso, há uma alteração de postura porque a pessoa precisa manter o equilíbrio na parte anterior do pé. Quanto maior o salto, maior o peso na parte anterior do pé. Isso encurta a musculatura da panturrilha de maneira crônica e o corpo se acostuma à postura errada, o que pode provocar alterações posturais importantes.
Consultório de Osteopatia e Terapia Manual Dr. José Lucas Azevedo

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José Lucas Pinheiro de Azevedo
Fisioterapeuta | Osteopatia
CREFITO 136246-F

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dor no cotovelo pode vir com a prática de movimentos repetitivos!


A epicondilite lateral é um processo inflamatório na região lateral (de fora) do cotovelo, mais especificamente nos tendões desta região que se inserem em uma saliência óssea chamada de epicôndilo lateral (epicondilite lateral) e, apesar do nome popular “cotovelo de tenista”, esta síndrome não é exclusividade dos praticantes deste esporte. Ela acomete também quem realiza qualquer outra atividade que exija movimentos repetitivos da mão e do punho, ou seja, a pessoa pode apresentar sinais e sintomas de cotovelo de tenista sem nunca ter praticado tênis.
Até mesmo um fotógrafo que trabalha diariamente com uma máquina profissional geralmente pesada pode desenvolver a doença. Porém nesses casos o tratamento é mais difícil ainda visto que eles geralmente não podem parar de usar aquela mão para que o processo possa se cicatrizar (o mesmo ocorre nos atletas tenistas profissionais que não podem parar de jogar, o que retarda e torna o tratamento praticamente impossível pela teimosia em continuar forçando uma região doente, ou seja, a pessoa continua forçando a inserção do tendão extensor comum dos dedos no epicondilo lateral.
A epicondilite lateral ou cotovelo de tenista, talvez, seja a lesão de cotovelo mais comum nas clínicas de fisioterapia. Existe uma gama de atividades que envolvem movimentos repetitivos, e, portanto, podem desencadear o cotovelo de tenista, entre as quais estão esgrima, golfe, tênis (entre atividades esportivas) e digitação, uso do mouse do computador, tricô, jardinagem, tocar instrumentos musicais, pintura e marcenaria (entre as atividades profissionais e hobbies). 

Sintomas
Os sintomas mais comuns são dor ou aumento da sensibilidade na região lateral (parte de fora) do cotovelo com dificuldade para realizar movimentos, como o de virar uma maçaneta, apertar algum objeto, fechar a mão ou pressionar a parte de fora do cotovelo (no caso de acometer a mão direita, a pessoa sente dor até no ato de apertar a mão ao cumprimentar alguém). Na maioria das vezes a dor começa moderada e piora com o tempo e, embora o problema seja no cotovelo, muitas vezes ocorre irradiação da dor e o paciente fica com sensação de queimação no braço, antebraço e até no punho.
O tratamento do cotovelo de tenista em 90% dos casos é conservador, ou seja, não cirúrgico e consiste em repouso do seguimento afetado (raramente necessitando de imobilização), Fisioterapia Especializada na prevenção e tratamento, incluindo orientação e recomendações em relação a maneiras de realizar as atividades de modo a evitar sobrecargas e movimentos inadequados. 

Prevenção
 Algumas atitudes são importantes para a prevenção da epicondilite lateral-cotovelo de tenista, tais como, aquecer e alongar membros superiores antes de realizar atividades nas quais esses seguimentos (o antebraço, punho, mão e dedos) serão utilizados, alternar o uso das mãos para evitar o super uso (overuse), fortaleceros músculos dos membros superiores e costas, executar corretamente as técnicas de esportes e de execução de atividades profissionais e, finalmente, caso ocorra dor após realizar alguma atividade, fazer aplicação de gelo.
Fonte: UOL

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dicas para a saúde da Coluna Vertebral!


A coluna vertebral é o eixo central do corpo. É exigida em quase todos os movimentos e ainda funciona ligando diversos órgãos e outras partes do corpo ao cérebro.
Algumas medidas ergonômicas listadas abaixo poderão manter a saúde de sua coluna:
•  a melhor maneira de se deitar de lado é com um travesseiro entre a cabeça e o ombro e outro entre as pernas;
•  quando deitar de barriga para cima, coloque um travesseiro embaixo dos joelhos e outro embaixo da cabeça;
•  evitar dormir de bruços, pois além de forçar a coluna, dificulta a respiração;
•  ao levantar-se, vire-se de lado, apoie-se nos braços, levando as pernas para fora da cama;
•  ao elevar um objeto pesado do chão, abaixar-se com as pernas flexionadas;
•  usar um colchão ortopédico ou semi-ortopédico, de acordo com o peso e a altura de cada pessoa;

•  o travesseiro não deve ser muito fino nem muito macio, para não alterar a curvatura da coluna; o ideal é que seja da altura entre a cabeça e o ombro;
•  ao ficar de pé, contraia os músculos da barriga e das nádegas periodicamente; utilize esta técnica de relaxamento quando quiser aliviar dores;
•  ao trabalhar em frente a uma mesa, ou digitando no computador, manter as costas retas, encostadas ao encosto da cadeira; manter as pernas debaixo da mesa, evitando cruzá-las.
•  ao realizar alguma atividade em pé, repouse alternadamente um dos pés sobre um objeto;
•  procure posicionar ao seu alcance os objetos que esteja manuseando;
•  ao dirigir horas seguidas, é importante manter as costas retas, perfeitamente apoiadas no encosto;
•  não carregar mochilas ou sacolas, com o peso de um só lado. A mochila deverá ser apoiada nos dois ombros e as sacolas, divididas nas duas mãos;
•  ao caminhar, manter as costas retas, abdome contraído, olhar para a frente. O sapato deve ter salto de base larga e leve e no máximo 4 cm de altura;
•  nas atividades domésticas, evitar trabalhar com o tronco totalmente inclinado;
•  ao trabalhar agachado, flexione os joelhos e mantenha as costas retas.
Fonte: Ministério da Saúde

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