segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Saúde da Coluna!


A coluna vertebral é o eixo central do corpo. É exigida em quase todos os movimentos e ainda funciona como um duto de feixes nervosos, ligando diversos órgãos e outras partes do corpo ao cérebro.

Principais problemas e alterações da coluna vertebral:
  • Cifose: é também um desvio da coluna, mais facilmente percebido quando a pessoa está de lado, pois as costas ficam arqueadas, o tórax retraído e os ombros projetados para a frente;
  • Lordose: desvio da coluna característico na região da bacia, causando uma curvatura exagerada no local;
  • Hérnia do disco intervertebral: a parte mais central do disco, que se localiza entre as vértebras, sai da estrutura da coluna, causando dores muito fortes e até mesmo paralisação dos movimentos;
  • Artrose: conhecida como bico-de-papagaio, é causada pelo atrito entre as vértebras. Depois de algum tempo, surge uma espécie de calcificação, que pode comprimir alguns vasos sanguíneos ou nervos.
  • Escoliose: a coluna se desvia para o lado, passando a apresentar uma deformidade; surge por causa da má postura, ao se usar por tempo prolongado um só lado do corpo.
Como proteger sua coluna:
  •  A melhor maneira de se deitar de lado é com um travesseiro entre a cabeça e o ombro e outro entre as pernas;
  • Quando deitar de barriga para cima, coloque um travesseiro embaixo dos joelhos e outro embaixo da cabeça;
  • Evitar dormir de bruços, pois além de forçar a coluna, dificulta a respiração;
  • Ao levantar-se, vire-se de lado, apoie-se nos braços, levando as pernas para fora da cama; 
  • Ao elevar um objeto pesado do chão, abaixar-se com as pernas flexionadas;
  • Usar um colchão ortopédico ou semi-ortopédico, de acordo com o peso e a altura de cada pessoa;
  • O travesseiro não deve ser muito fino nem muito macio, para não alterar a curvatura da coluna; o ideal é que seja da altura entre a cabeça e o ombro;
  • Ao ficar de pé, contraia os músculos da barriga e das nádegas periodicamente; utilize esta técnica de relaxamento quando quiser aliviar dores;
  • Ao trabalhar em frente a uma mesa, ou digitando no computador, manter as costas retas, encostadas ao encosto da cadeira; manter as pernas debaixo da mesa, evitando cruzá-las.
  • Ao realizar alguma atividade em pé, repouse alternadamente um dos pés sobre um objeto;
  • Procure posicionar ao seu alcance os objetos que esteja manuseando;
  • Ao dirigir horas seguidas, é importante manter as costas retas, perfeitamente apoiadas no encosto;
  • Não carregar mochilas ou sacolas, com o peso de um só lado. A mochila deverá ser apoiada nos dois ombros e as sacolas, divididas nas duas mãos;
  • Ao caminhar, manter as costas retas, abdome contraído, olhar para a frente. O sapato deve ter salto de base larga e leve e no máximo 4 cm de altura;
  • Nas atividades domésticas, evitar trabalhar com o tronco totalmente inclinado;
  • Ao trabalhar agachado, flexione os joelhos e mantenha as costas retas.

Consultório de Osteopatia e Terapia Manual Dr. José Lucas Azevedo
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José Lucas Pinheiro de Azevedo
Fisioterapeuta | Osteopatia
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estresse pode fazer o cérebro encolher!!


Estresse pode ser definido como (a) a soma de respostas físicas e mentais causadas por determinados estímulos externos (estressores) e que permitem ao indivíduo (humano ou animal) superar determinadas exigências do meio-ambiente e (b) o desgaste físico e mental causado por esse processo.

O estresse pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a sentir um determinado tipo de angústia. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão (ligados à ansiedade e depressão). Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.

Todo mundo sabe que o estresse causa dores de cabeça e insônia. Mas um estudo publicado na edição online da revista “Biological Psychiatry” sugere que ele também pode fazer o cérebro encolher.

Segundo a neurobióloga Rajita Sinha, autora da pesquisa, passar por momentos de tensão, como perder o ônibus, não tem nenhum impacto importante. Mas acontecimentos mais sérios, como a perda de um ente querido ou o fim de um relacionamento podem, sim, alterar a quantidade de massa cinzenta do cérebro.

O encolhimento, de acordo a pesquisadora da Universidade de Yale, ocorre mais em uma parte do córtex pré-frontal que regula as emoções, o autocontrole, a pressão arterial e os níveis de açúcar no sangue. A alteração, portanto, pode servir como um “sinal vermelho” para doenças como hipertensão e transtornos psiquiátricos.

Sinha explica que as situações de estresse vividas hoje são mais complicadas que as experimentadas por nossos ancestrais. Tanto que o problema tem contribuído para o aumento da ocorrência de doenças crônicas.

A maioria dos estudos sobre o impacto do estresse no cérebro tinha como objeto de estudo pacientes com transtornos como dependência química ou ansiedade. Essas pesquisas já sinalizavam uma redução de volume no lobo frontal, considerado o centro do controle das emoções e da personalidade.Mas trabalhos sobre os efeitos cumulativos do estresse no cérebro de pessoas saudáveis, como o da equipe de Sinha, são raros.O estudo contou com 103 adultos de 18 a 48 anos. Os voluntários foram entrevistados pela equipe e também tiveram o cérebro escaneado em exames de ressonância magnética.Infelizmente, os pesquisadores não tinham o número suficiente de mulheres participando do estudo para concluir se elas, ou eles, sofrem mais com o encolhimento do cérebro decorrente do estresse.Para Sinha, quanto melhor as pessoas lidarem com situações de estresse, menor será o impacto para o cérebro.
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